Está chegando. Dia 2 de agosto, cinco anos sem Leo.
Minha tristeza envelhece, amarela. Ganha um tom sépia, bonito. Talvez nunca tenha sido tristeza. Apenas isto.
Dizem que o rosto da pessoa que parte desbota com o passar do tempo. Hoje nem com isso posso contar. Tenho tantos registros: fotos, vídeos. Eles avivam, acendem minha memória e com ela a minha saudade, sempre bem atrelada. É bom, e um tantinho ruim.
Minha melancolia envelhece. Anda na frente, mais rápido que eu. Olho suas costas e me alegro que caminhe com passos tão largos.
A dor da separação não se renovou no milagre de estar bem viva. Ela me encontra, me beija e parte. Pena que tem gente que gosta deste beijo e não a deixa ir embora.
A poesia, penso, pode ser o verdadeiro dicionário das dores obscuras.
( ver tb: Dictionary of Obscure Sorrows– John Koenig )
A dor da saudade as vezes nos coloca em profunda tristeza, dilacera nossas almas e abate nossas forças. Porém, esta frase abaixo me ajudou muito, e ainda me ajuda quando medito sobre. Forte abraço.
“Oremos pela paz dos que alcançaram a Vida maior, na certeza de que Deus criando-nos para o amor, “jamais” separaria os nossos corações para sempre. CHICO XAVIER
Conto com isto, Fetha. A plenitude da vida nos aguarda. Obrigada por tuas palavras. bjo
Cinco anos já???? Meu Deus. Parece que foi ontem!!!
Migucha querida!!!! Bjo enorme
Cinco anos , sem seu anjo dos cachos loiros, saudade do amor eterno no seus corações , transforme em poesia a saudade da ausência deste cinco anos e, nós seus leitores ganharemos com mais uma edição de sua linda história de amor eterno !! Carinhosamente.💖🏃🏼💫🌙🌟💐
Vera querida, teu carinho me comove e esquenta o coração.
Amiga…tanto me emociona o que escreveque, só meu coração sentindo pode expressar …. Eu tento.
Amiga linda, sempre perto, sempre com o coração terno e aberto.