Ó MEU BELO DO CASTELO ( a saga médica continua)

Queridos leitores,

Não tem jeito mesmo.

Mesmo cansada de escrever sobre os perrengues em que somos atirados por nosso filho , não existe forma mais democrática, rápida e informativa  do que contar  as façanhas desta tribo loira  neste precioso blog atingindo a muitos amigos ao mesmo tempo .

Um tanto faminta ainda ,por ter acabado de chegar da rua , onde estive entretida desde as 7:30 da matina ,volto  cansada , mas com alívio para minha amada oca, quer dizer, casa ,no exato momento do cuco cantar as  suas 18 badaladas  com uma –juro que eu vi- piscada de olho.

Devo começar meu relato  do dia dizendo que : sim, a Lei de Murphy existe mesmo , gente! Estive com ela hoje à  tarde.

Por conta das síncopes  e dos exames alterados de Leonardo, conseguimos a custo, depois de algumas recusas por parte de profissionais menos desejosos de  experiências enriquecedoras, uma cardiologista  boa de briga , que aceitou o desafio de conhecer e desvendar o coração do nosso alemão. Obrigada Dr. Marcelo ( neuro do Leo)pela indicação!

Consulta e exames…tudo meio preparado para a segunda-feira pela manhã. Excelente . Assim o marido , que trabalha em São Paulo,  esticará o fim de semana e resolvemos a questão médica.

Ops! Nada feito. Estou no banheiro já banhada e  a me maquiar, lóoooogico ! quando recebemos a ligação da médica cancelando o encontro no hospital.O anestesista não pode !

Marcado , então,para a terça-feira. Às 14:30 hs na emergência do São Vicente.

-“Mãe, apenas um suquinho às 8 h  e depois jejum .”

Como assim?! E quem segura a fera  até o horário da anestesia, com fome e sede?

Ninguém sabe  que aqui no Rio existe um castelo onde  a qualidade de vida dos súditos depende  exclusivamente do humor do Rei-dragão .

Meu Deus!  Dou-me conta que ainda por cima  tenho entrevista  agendada na Embaixada Americana   às 9:30 h no centro do Rio, para obtenção de um novo visto ! Ah, que bobagem , loira !  Apenas  um   pouco  de malagueta   no dia ,  deixa de onda !

Às 6:30  já estou me arrumando  . É preciso começar lindamente o dia.O marido gentilmente me leva e segue para o escritório carioca. Leo fica dormindo  e o imão fica avisado para estar de olho  no  cinderelo  adormecido, de plantão ,até as empregadas chegarem.

Lá vamos nós. Duas horas cravadas no relógio , da Barra ao centro , até a entrada da embaixada (por ironia ,no bairro chamado Castelo) onde uma fila quilométrica  espera nervosa com papelada e alvoroço .

Meia hora depois, entro.

Vários pastéis de forno da cantina me acenam entrementes , mas de medo de me distrair e não ouvir o número da senha  não cedo ao impulso da primeira fome. Como irei me arrepender no decorrer do longo dia !!!

Digitais eletrônicas tomadas , aguardo a tal temida entrevista.

De pé num guichê , de frente pro inquisidor seguramente engaiolado ,bem  protegido de “mim” , sou “examinada”.

O gringuito afro-descendente , de óculos grossos,me olha desde cima até  embaixo  , pergunta o que sou na vida ? ( tenho dificuldade de responder  , mas acabo timidamente dizendo que sou escritora ) , quando vou para os EUA? ( digo que não tenho viagem agendada , mas que poderá ser no segundo semestre e que   gosto de estar com os documentos em dia, just in case ).

Me olha meio cético -a minha displicência o  está confundindo, percebo-  (adoro e  tô me lixando!tenho coisa mais importante pra pensar e fazer  no dia de hoje ). Pergunta se tenho renda …respondo que devo ter a partir da venda do primeiro livro.  O cara esboça um meio sorriso( não pode mostrar sentimentos, afinal! Bem instruído.) e concede o visto pra  desconcertante loira  ( não leiam ao contrário porque não foi o que quis dizer ).

Passada  no teste com louvor , saio para pagar a taxa de envio no correio mais próximo ( outra fila)e  pego  um táxi para ir para o trabalho do marido, pegar uma carona de volta com ele .

Juntos , em desabalada correria ,num trânsito ainda mais  maluco que antes , rumamos de volta ao  nosso Castelo   , onde a fera  já desperta desde as 10 horas  grunhe e põe horror nos pobres vassalos aturdidos e assustados.

Leo sentara-se à mesa  num gesto que normalmente demandaria  urgência e rapidez dos serviços de copa e quando  seria expressamente servido   com um lauto café da manhã .

Not today Leo ! As ordens são outras.

Ordenei à empregada para não se aproximar de nenhuma panela, não fazer  nenhum movimento que lembrasse  preparo de  refeição ou arrumação de pratos à mesa. Só depois da nossa partida.

O dragão solta fogo pelas narinas e urra  pelos corredores , lançando seu braço engessado perigosamente como uma clava  maldita para os que dele se aproximam.

Ah, não contei? Leonardo  , o Destemido,semana passada quebrou o dedo mínimo ao batê -lo com fúria, durante o  período escolar. Ninguém sabe bem  onde e como  foi.  O fato é que a arma letal está lá  acoplada, engatilhada até o cotovelo  e ameaça a todos os seres do reino (poupei os meus fiéis 6 leitores desta postagem ).

Chegamos em disparada  e o jogamos dentro do carro, com brinquedos, fralda sobressalente, duas barrinhas para a viagem ,só pra não desfalecermos durante a viagem ao hospital.

São 13 horas e os estômagos ronronam ( ai, por que não tomei  a droga do café e  não comi os malditos pastéis da embaixada). Mas, solidários ao jejum do polaco, dispensamos até a barrinha de cereal, escondida na minha  bolsa,para não levantar suspeitas e fomes indesejadas.

Leo vai resmungando o caminho todo. O Cisne Negro aflora devagarinho.

A entrada na clínica é sempre triunfante,obviamente ,  pra não perdermos  o treino.

Cadeira de rodas, resmungos  caprichosos e todo o séquito  a tiracolo circundando o Belo do Castelo.

Findo o cortejo , o depositamos na cama hospitalar.Malgrado os nossos esforços em distraí-lo ele teima em querer descer, se contorcer, chorar . E dá-lhe brinquedos, quinquilharias, espelhinhos  e contas pro índio se entreter!

Chega a médica loirinha- lindos- olhos- azuis, meiga e decidida, como um anjo tem que ser.

Avisa que –lei de Murphy– dez minutos antes dera entrada um enfartado, que roubou o anestesista de nós. É preciso esperar ( é feio , mas fico com muita  raiva do tal enfartado).

Leo  está de muito mal humor  por conta da fome enorme. E como bom autista, odeia quebras de rotina. É um peixe fora da água naquele ambiente , mesmo que com o mesmo cardume.

Agita-se tanto que é necessário levá-lo de volta ao carro, lá longe , vários declives  abaixo, no estacionamento. Lá se vão  os fiéis criados, Kadado e Alexandre, carregando o nosso ogro atormentado.

Chega a equipe para colher seu sangue e  o paciente não está. Como assim ?! Diz a expressão incrédula do rosto da moça.

Explico à moça azedinha que não há condições de trazê-lo naquele seu momento de irritação máxima  . Ganho o endosso da médica que chega neste ínterim  e me ajuda a convencer a chupa-sangue  a deixar o equipamento para posterior coleta.Explica que é preciso esperar  até  a sedação  de Leo, quando  se realizarão todos os procedimentos  numa tacada só. Eletrocardiograma, ecocardiograma  ,exame de sangue e revisão dos olhos- um ano pós trauma – pelo oftalmologista.

Uma hora e vários chiliques loiros  depois , chega o mancebo anestesista.

Paramentado para enfrentar a besta, dá uma olhada no quadro caótico que está formado e-vejo logo no seu olhar –  resoluto ,decide que deve agir com rapidez e precisão …determinado a nocautear logo o  grandão  que se debate , mal dominado por nós três.

Kadado segura firmemente um braço, Alexandre o  outro, eu e mais duas auxiliares , suas pernas bravas…mas está impossível  subjugá-lo.

Numa primeira investida, uma injeção intramuscular para começar a relaxá-lo. Leonardo reage e luta ferozmente como uma besta ferida ,decidido a não se deixar tombar.

Num segundo golpe, Dormonid na veia e máscara pra extinguir o fogo  do nosso   valente  e obstinado dragão .

Um monstrengo combalido , desarmado …é tudo o que resta à nossa frente.  Uma carcaça enorme, flácida e suada em cima da maca.

Alexandre segura carinhosamente a mão do irmão  guerreiro  o tempo todo e informa  que vez por outra  Leo ainda pressiona a sua ,a espaços pequenos de tempo, como que a  mandar  mensagens  em código Morse lá  de onde se encontra.

A cardiologista , com olhares adocicados, passa a mão nas minhas costas enternecida( é bom este contato) e diz que Leo merece um sorvetão na saída da clínica (confesso que estava pensando em parar no Beco do Alemão e comer de um tudo)  . Ela parece ler meus pensamentos e completa:  – se eu pudesse iria tomar um chopp com vocês  depois.



Conto ao redor…estamos  em doze pessoas. Uma junta de cinco médicos,  mais auxiliares e a ilustre família monstro  a se chocar no recinto apertado.

Kadado não abandona o leito em nenhum momento. Eu tenho que assinar  a autorização da anestesia  e pouco vejo as caras retorcidas  , pavorosas  do meu menino-dragão…sinto-lhe o cheiro do fogo sendo extinto e escuto  consternada ao longe os berros agora roucos sendo afogados.

Conectado a dezenas de fios , cheio de furos como um touro espetado na arena, reina desfalecido  o  Senhor do Castelo, agora um gordo e belo   gato Romrom.

Os nossos estômagos  de tão colados, nem barulho fazem mais . A fome passou para o plano virtual.

Exames feitos , fios retirados, retorna lentamente do sono induzido  aquela montanha de carne  amada , com a luz querendo voltar ao corpo , a aura reclamando  suas melhores cores.

A médica me assopra um problema congênito de nome bonito e me dá um trailer das próximas atrações. Me quer no consultório na quinta para continuar a costura do assunto delicado. Promete analisar com carinho os gráficos e exames . Uma pessoa do bem, um anjo zeloso  com asas carinhosas.

Um bom homem o anestesista também. Seres abençoados passaram a tarde conosco.

Aos poucos , com cuidado e amor, as ferramentas vão sendo retiradas. A máscara ,  a agulha do soro, os fios, o medidor de pressão…tenta retornar lá das terras por onde andava  o dragão ainda meigo e sonolento.

É carregado para o carro e de lá de volta para o Castelo que ficara  vazio.

Logo o feudo estará em festa, o  terror de volta aos corredores, a alegria selvagem  voltará a circular   pelos aposentos e  a energia ruidosa a atormentar a cozinheira do castelo.

24 comentários em “Ó MEU BELO DO CASTELO ( a saga médica continua)

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  1. Ah, então obrigada, Leo! Dispensaste aquele que senta em teu colo( kadado) pra depois de amanhã ficar comigo? Já anotei: se com Dormonid é fácil os morcegos acharem nossa veia, já vou levar um. Pelo menos, vocês fizeram um belo passeio por mares nunca dantes navegados. A, essa fome… vou até tomar um cafezinho em honra e glória da nova “tia loira”. Dena, sou boa carregadora de malas e spicoinglish, tá? Se precisar, dou folga pro Kadado… bjs

    1. Está chegando a tua hora Meméia. Creio que será bem mais simples o teu procedimento. Vê se não dá trabalho ao médico! O Kadado e o Xande já estão disponíveis e muito treinados com pacientes rebeldes rs .Estamos aqui na torcida por ti ,guria! bjos

  2. Olá minha cara Denise… Hj vc me fez sentir no Trovadorismo Medieval, com aquelas cantigas satíricas, de escárnio… Adorei ler sobre a saga dantesca… o que apenas confirma suas qualidades de mãe e mulher… lutadora, apaixonada pela vida, sensata em suas colocações, amiga, corajosa, bem humorada sempre, entre outras coisas… mas a que mais me chama atenção: desbravadora do LéS2… Apenas vc o conhece de verdade… Mas enfim… Torço para que essa saga ,que não é a do santuário do zodíaco, tenha um final feliz e repleta de saúde e bem-estar não só para o nosso polaco, mas para todos aew do castelo que são incansáveis quando o assunto é o nosso polaco… E isso tudo não há de dar em nada… Peço a Deus e aos orixás que olhem pelo nosso polaco e lhe deem mta saúde, vitalidade e mta longevidade, além de paz prosperidade e dinheiro no bolso… ah e adorei o episódio da embaixada… Vc Denise não existe… Beijão!!!

    1. As trovas eram os gemidos do Leo que ecoaram por quase 3 horas dentro do hospital. Até o enfartado teve vontade de levantar e dar uma surra no polaco. Obrigada pelo carinho . bjos

  3. Qdo eu acho que nada mais que tu possas escrever, vai me surprender, eis que chegas com mais uma narrativa do Belo Polaco, repleta de aventuras e mta emoção!!!
    Agora vou te dizer só mais uma coisa:”PÁRA DE ME FAZER CHORAR”
    Saudades!!!
    Bjsssssssss

    1. Este cara só podia acabar em blog mesmo , né comadre?! É muita façanha!
      Está certo que o pobrezinho sofreu um pouco, mas não era pra te fazer chorar . bjo grande

  4. Mais gigante do que o polaco és tu grande guerreira! Me sinto uma formiguinha reclamando de um pingo de chuva, diante de tudo que leio.Oi minha “nova” amiga. Eu sou muito sensivel à tua luta diária, tu és especial, por isto fostes a escolhida e não eu.Beijos e orações da Suzy

  5. Ledo engano Susy. Eu apenas apareço mais na história , como contadora delas. Uma andorinha só não faz verão! Leo teve a sorte de ter um pai extremado , capaz de qq coisa pelos filhos. E de ter um irmão que é “presente ” na hora que o bicho tá pegando.
    Grande parte da nossa união como família é debitada na conta do Leonardo, por certo. Obrigada pelas orações querida!

  6. Os soldados do Rei Dragão lutaram com bravura, e voltaram vitoriosos de mais uma Batalha!
    Denise, como é bom ler tuas palavras, cheias de poesia e emoção. Nos faz viajar a cada frase e sentir o Amor, a coragem, a perseverança e a fé. Agora sou sua seguidora e suas histórias fazem parte da minha leitura noturna! ( isso a vida moderna nos proporcionou, levo o leptop para a cama), e no final, ficam as reflexões…Que seu caminho continue abençoado, e que tuas palavras façam eco em todos os corações. Carinho , Mari

    1. Cuidado Mari pra tua “leitura noturna” não te assombrar os sonhos ou te deixar excitada demais, no tocante às façanhas do nosso polaco “criativo”. Fico feliz em ter uma seguidora do teu calibre e sensibilidade.Obrigada pelas palavras carinhosas . bjo

  7. Denise querida, como já falei mill vezes, n amo computador… É c frequencia que fico de saco cheio lendo uns emails bobos q amigos me enviam achando q são “emails engraçados”… Com vc é diferente… Vc é “uma lição de vida”… O jeito q vc aborda o q mts considerariam “um enorme problema”, “um grande fardo”, mas c vc é diferente pq tem mt, mt amor em seu coração e vc passa isso p nós, q somos “seres privilegiados” pq temos vc como nosso exemplo de vida… Sou sua fã n.0 (n.1 vc deve ter um monte…). Um grande beijo

    1. Betinha, fico lisonjeada com tuas palavras, mas não me acho tudo isso, nem perto disso. Sou apenas uma “lutadora” comum, como tantas outras, apenas com lutas diferentes da minha. Obrigada por abrir excessão e ler o meu blog neste mundo repleto de informação e poluição virtual. bjos carinhosos

  8. Mais uma! Vidinha atribulada nesse castelo, não? Que vcs tenham muita energia e serenidade para viver tudo o que ainda tem por vir e que a gente possa sempre acompanhar através do blog, se com isso conseguires dividir um pouco o peso do teu fardo. Um beijo com muito carinho, kika

    1. Kika, isto aqui parece o Castelo RaTim Bum !
      Serenidade…uma palavra mágica e fundamental neste nosso momento atribulado. Disse tudo.
      Obrigada por sempre ter um pozinho de pirlimpimpim amigo pra jogar neste castelo encantado. bjo purpurinado de carnaval

  9. De, como eh bom estar de volta aqui no teu Super-Blog! Este texto eh um PRIMOR!!! Que delicia de narrative, como consegues? Muito bem costuradinho, com humor na medida certa (o que seria de nos sem teu humor). Es a Rainha Louca do Castelo! Aguardo o resultado dos exames. Fico aqui rezando.
    Beijocas!

  10. Adorei ser a Rainha Louca do Castelo !!!rs
    Amei te rever hoje ! Qto aos resultados…bem isto é uma história longa , que ainda não foi digerida. Me dê um tempo , por favor. bjos de amor

  11. As extremidades são os acabamentos que escolhemos! A vida é um circulo… é mesmo? ficamos rodando, rodando… lutando, procurando a cada dia aperfeiçoar aquilo que achamos como ideal. Denise a cada dia percebo que menos sei da vida… mas sinto lá no fundo do meu coração que ela é linda e nos quer para colorí-la.
    Hoje ví um quadro que estão expondo na Ipiranga e não sei pq me lembrei de vc… como posso me lembrar de uma pessoa que conheço apenas por um BLOG? isto é a vida colorindo mais um pouco com a sua aquarela… O que tinha neste quadro? duas mulheres em uma canoa uma remando e a outra simplesmente olhando… seria a Denise lutando e a Paula lendo seu Blog? Mas a sintonia existia e a canoa se movia, não sei para onde mas ela se movia!
    Sei que escrevo frases perdidas mas acho que vc pela escritora que já percebi que é me entende um pouco. Força minha querida, Deus sempre estará ao lado da sua família pois vcs merecem!!!! abraços

  12. Que linda a tua lembrança e interpretação do quadro! Que sensibilidade !
    Concordo …estamos numa tela em branco. As escolhas que fazemos, as pessoas que encontramos, tudo isso vai colorindo lentamente o quadro que vamos pintando ao longo da nossa vida.Às vezes ela pode nos parecer difícil e a pintamos com tons acinzentados. Conforme mudamos o ângulo do nosso olhar podemos descobrir que esse ou aquele episódio pode ser pintado em tons mais vivos ou pastéis. Adorei tua analogia. Frases perdidas dizem muito do pensamento original, e demonstram toda sua clareza no final … a beleza que é borrifada aos poucos. Obrigada pela visita e pelas palavras motivadoras. bjos e até qualquer hora

  13. Oi Denise , tudo bem?
    Estou com saudades, poderiamos nos encontrar mais vezes.
    Gostou do livro ? Espero que tenha lhe trazido mais conhecimentos sobre sua descendencia.
    Li todos os posts do seu blog, e admiro muito sua força e liçao de vida que nos dá.
    Que Deus sempre esteja ao seu lado,para enfrentar esta batalha ,que voce já venceu , nos mostrando que sempre devemos caminhar dia a dia
    sem esmorecer .
    Um grande abraço de sua mais nova amiga. Conte comigo !Beijos Carmela.

    1. Querida Carmela, bom te encontrar aqui ! Amei o livro e principalmente o teu carinhoso gesto para comigo. Adoro ganhar livros!!! Qto ao Polaco, nesta batalha só com Deus ! Temos passado maus momentos e Leo tem sofrido mais que o normal. Não esmorecerei pq minha missão ainda não acabou. Temo o depois. Mês que vem devo estar morando em São Paulo . Então poderemos nos ver mais frequentemente. bjo grande

  14. A vida da família do Castelo gira em torno de Leo Hulk, de louras melenas. Já lhe adivinho a coleção de camisas xadrez, todas iguaizinhas, penduradas no armário…
    Aguardo, assim como todos, o desenrolar da história que poderia soar trágica, mas que fazes parecer uma aventura cujo maior inconveniente foi o jejum forçado.
    Tomara Deus que a próxima postagem traga boas notícias. Bjs

    Albitcha

  15. Ahahaha Leo Hulk…camisas xadrez , ótima tirada! Louras Melenas dorme agora…está numa fase melhor , perto da sua normalidade, graças a Deus.
    Depois de um Carnaval Temporal , onde Hulk manifestou-se na sua potência maior,até então desconhecida para nós, agora de volta ao remédio retirado , parece ter voltado a caber nas calças e camisas e à cor branca da pele rs
    Obrigada pelo carinho de sempre Albitcha. bjos

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